IVC Evidensia investe em Centros de Referência em Reabilitação Animal

Sob a direção clínica da Dr.ª Ângela Martins, diplomada pelo Colégio Europeu em Medicina Física e Reabilitação Veterinária (Dipl. ECVSMR), doutorada na área de neuroreabilitação funcional e instrutora certificada em reabilitação canina (Certified Canine Rehabilitation Practitioner – CCRP) pela Universidade do Tennessee, os centros do Grupo VetArrábida são uma referência internacional na área da medicina física e reabilitação animal. Além de oferecerem praticamente todas as modalidades terapêuticas, dispõem também de terapias inovadoras que apenas se encontram em muito poucos centros a nível europeu, como é o caso da oxigenoterapia hiperbárica. 

 

Três décadas de atividade

O Grupo VetArrábida foi fundado em 1996 a partir de uma clínica veterinária que mais tarde em 2008 viria a ser acreditada como Hospital Veterinário, com oferta de praticamente todos os serviços e especial foco na medicina de emergências e cuidados intensivos.

No entanto, o empenho, dedicação e inconformismo por parte de toda a equipa liderada pela Dr.ª Ângela Martins em torno da fisioterapia veterinária e recuperação pós-cirúrgica, justificaram o investimento contínuo não só em formação académica e profissional, como também na abertura de mais três centros especializados em medicina física e reabilitação animal com tecnologia de ponta e terapias de vanguarda.

O Centro de Reabilitação Animal da Arrábida (CRAA) foi o primeiro a abrir portas em 2015, cujas instalações situam-se ao lado do Hospital Veterinário da Arrábida (HVA). Com serviço de internamento 24h, o CRAA tornou-se líder na oferta de um vasto leque de terapias disponíveis num único centro aliadas ao apoio hospitalar, dos quais se incluem: o treino propriocetivo em pista, laserterapia, magnetoterapia, passadeira terrestre, diatermia, hidroterapia, ondas de choque, ultrassons, entre outras.  

O sucesso do CRAA na reabilitação neurológica e ortopédica dos animais impulsionado pelo aumento crescente do número de casos referenciados e pacientes atendidos, conduziu à abertura de mais dois centros, nomeadamente o Centro de Reabilitação e Regeneração Animal em Lisboa (CR2A) em 2019 e mais recentemente em 2024, o Centro Reabilitação e Regeneração Animal do Norte no Porto (CR2AN).

 

Oxigenoterapia hiperbárica disponível no CR2AL e CR2AN

O Centro de Reabilitação e Regeneração Animal em Lisboa foi o segundo centro veterinário em toda a Europa a adquirir a Câmara Hiperbárica para animais, um recurso tecnológico de topo que permite o tratamento de animais com queimaduras, doenças infeciosas e do foro neurológico e ortopédico. 

Além da oxigenoterapia hiperbárica, o Grupo VetArrábida é também pioneiro na “abordagem multidisciplinar” relativamente às terapias regenerativas. Segundo a Dr.ª Ângela Martins, “são utilizadas células estaminais em doenças neurodegenerativas com a sua administração intratecal ou em administração intra-articulares, quer das células ou outros produtos de medicina regenerativa, em situações de osteoartrite grave”. A Diretora Clínica do Grupo VetArrábida acrescenta ainda que as técnicas de medicina regenerativa são igualmente aplicadas em “feridas de difícil cicatrização, resultante de perda de substância ou queimadura, e muitas vezes em associação com a oxigenoterapia hiperbárica”.

O sucesso dos protocolos terapêuticos oferecidos tanto pelo CRAA, como pelo CR2AL, assim como o crescente aumento do número de pacientes referenciados não só de Portugal como do estrangeiro, conduziram à abertura do Centro de Reabilitação e Regeneração Animal do Norte (CR2AN) em 2024. 

Passado pouco mais de um ano da abertura do CR2AN no Porto, a Dr.ª Ângela considera que o “balanço” é “positivo”, dado que o centro tem estado a funcionar quatro dias por semana e em breve abrirá cinco dias por semana, agradecendo o “carinho” e o “apoio” que tem recebido por parte “dos colegas do Norte”, com quem colabora através da referenciação. 

O facto de o equipamento de câmara hiperbárica para animais ser ainda um recurso muito escasso em todo o continente europeu, o número de animais tratados vindos do estrangeiro tem crescido de ano para ano. No entanto, a Dr.ª Ângela Martins frisa que o tratamento nem sempre envolve oxigenoterapia hiperbárica: “Costumamos receber casos do estrangeiro, como da Polónia, Holanda, Espanha, Itália, mas são casos que vêm para reabilitação e que podem envolver ou não, a oxigenoterapia hiperbárica”.

 

Forte ligação com a investigação e formação académica

Dada a inovação, os projetos de investigação levados a cabo e o investimento na preparação do seu corpo clínico, os centros de Grupo VetArrábida mantêm uma forte ligação com a formação académica, profissional e contínua dos profissionais de saúde animal, através de vários pedidos de estágio e experiências de job shadowing: “Recebemos constantemente alunos do CCRP (Certified canine rehabilitation practitioner, Universidade do Tenneesse), pois somos considerados local de referência para Neuroreabilitação. Recebemos também estagiários de todas as universidades portuguesas, bem como de outras universidades europeias. Temos sempre muitos estagiários que vêm do Brasil, Itália, Polónia, alguns dos quais continuaram a formação connosco e integraram a equipa. Recebemos, ainda, muitos alunos do norte da Europa, uma vez que fazemos investigação e somos pioneiros em reabilitação de doentes com lesões músculo-esqueléticas graves, neurológicas e neurodegenerativas”, especificou a Dr.ª Ângela Martins. 

A Diretora Clínica do Grupo VetArrábida é também docente em várias unidades curriculares do curso de medicina veterinária da Universidade Lusófona e do curso de enfermagem veterinária do Instituto Politécnico da Lusofonia, o que resulta na receção de muitos estagiários provenientes de ambas as instituições.

 

Decisão de integrar a IVC Evidensia

Para a Dr.ª Ângela Martins, a decisão de integrar o maior grupo veterinário da Europa e do Canadá, prende-se com a “necessidade de acompanhar a evolução que a medicina veterinária precisa e consegue ter nos tempos atuais” e “garantir a coesão de uma equipa multidisciplinar”, como é a do Grupo VetArrábida, com “a possibilidade de obter uma maior evolução, tanto em número de pessoas como em número de valências”.