Hospital Veterinário Bom Jesus participa em ação humanitária na fronteira da Polónia com a Ucrânia
terça-feira, 3 de maio de 2022
O Hospital Veterinário Bom Jesus, representado pelo seu diretor clínico Dr. João Araújo, participou numa viagem humanitária entre Braga e Przemyls, uma cidade localizada a 3 km da fronteira da Polónia com a Ucrânia.
O Hospital Veterinário Bom Jesus, representado pelo seu diretor clínico Dr. João Araújo, participou numa viagem humanitária entre Braga e Przemyls, uma cidade localizada a 3 km da fronteira da Polónia com a Ucrânia. A viagem que teve início a dia 9 de Abril e terminou no dia 13 do mesmo mês, ficou marcada por um misto de emoções caracterizado pela sensação de missão cumprida e ao mesmo tempo o choque pelo encontro com uma realidade dura e inimaginável nos dias de hoje.
O que inicialmente eram apenas pedidos de envio de material médico-veterinário para o auxílio de animais afetados pela guerra, rapidamente evoluiu para a necessidade de uma longa viagem na qual seguiram juntamente com o Diretor Clínico do HVBJ, três voluntários portugueses que permaneceram na Polónia para prestarem auxílio nos grandes centros de refugiados, um tradutor e Rui Ferreira, diretor do Banco de Sangue Animal.
Ao todo foram transportadas no autocarro três toneladas de ajuda para um abrigo de animais afetados pela guerra, cujos bens foram descarregados no armazém da associação ADA Foundation. De seguida a equipa rumou até ao Centro de Refugiados de korczoma, onde se encontravam à espera 43 pessoas deslocadas, das quais dez eram menores e inclusive ingressaram na viagem a Portugal cinco animais de companhia (quatro gatos e um cão). A maioria das pessoas provinha da região do Donbas e fugia de uma guerra que na maior parte dos casos, tinha dizimado as suas aldeias e cidades.
João Araújo descreve a viagem de regresso como “dura”, já que “o choque de muitas das pessoas era demasiado evidente, essencialmente nas crianças onde era impossível ver um sorriso”. Apesar de terem sido efetuadas várias pausas para pequenos passeios, toma de refeições quentes e prestação de cuidados aos animais, a comunicação foi “muito complicada” já que “nenhum dos ucranianos falava inglês”.
A chegada a Portugal deu-se na quarta-feira de manhã do dia 13 de Abril. Todos os refugiados foram acolhidos ou por familiares, ou por instituições que foram previamente selecionadas para prestar todo o apoio local e ao nível da legalização, de destacar o Centro Comunitário de São Cirilo no Porto e a Câmara Municipal de Melgaço.
O Médico Veterinário revela que o que mais lhe marcou foram “a total falta de apoio institucional nos centros de refugiados” e consequentemente o trabalho incansável e apoio “assegurado por voluntários que estão a dar o melhor de si quando as instituições falharam”. Acrescenta ainda que jamais esquecerá “as histórias de guerra” que a seu ver “parecem ser algo de outros tempos e que nos recusamos a acreditar que se passam nos dias de hoje”.
O que inicialmente eram apenas pedidos de envio de material médico-veterinário para o auxílio de animais afetados pela guerra, rapidamente evoluiu para a necessidade de uma longa viagem na qual seguiram juntamente com o Diretor Clínico do HVBJ, três voluntários portugueses que permaneceram na Polónia para prestarem auxílio nos grandes centros de refugiados, um tradutor e Rui Ferreira, diretor do Banco de Sangue Animal.
Ao todo foram transportadas no autocarro três toneladas de ajuda para um abrigo de animais afetados pela guerra, cujos bens foram descarregados no armazém da associação ADA Foundation. De seguida a equipa rumou até ao Centro de Refugiados de korczoma, onde se encontravam à espera 43 pessoas deslocadas, das quais dez eram menores e inclusive ingressaram na viagem a Portugal cinco animais de companhia (quatro gatos e um cão). A maioria das pessoas provinha da região do Donbas e fugia de uma guerra que na maior parte dos casos, tinha dizimado as suas aldeias e cidades.
João Araújo descreve a viagem de regresso como “dura”, já que “o choque de muitas das pessoas era demasiado evidente, essencialmente nas crianças onde era impossível ver um sorriso”. Apesar de terem sido efetuadas várias pausas para pequenos passeios, toma de refeições quentes e prestação de cuidados aos animais, a comunicação foi “muito complicada” já que “nenhum dos ucranianos falava inglês”.
A chegada a Portugal deu-se na quarta-feira de manhã do dia 13 de Abril. Todos os refugiados foram acolhidos ou por familiares, ou por instituições que foram previamente selecionadas para prestar todo o apoio local e ao nível da legalização, de destacar o Centro Comunitário de São Cirilo no Porto e a Câmara Municipal de Melgaço.
O Médico Veterinário revela que o que mais lhe marcou foram “a total falta de apoio institucional nos centros de refugiados” e consequentemente o trabalho incansável e apoio “assegurado por voluntários que estão a dar o melhor de si quando as instituições falharam”. Acrescenta ainda que jamais esquecerá “as histórias de guerra” que a seu ver “parecem ser algo de outros tempos e que nos recusamos a acreditar que se passam nos dias de hoje”.